O titulo deste artigo é o mesmo da dissertação que escrevi, há muitos anos, no último ano de faculdade. Em traços gerais, explica como é que as micro empresas (e independentes) são importantes na economia de um país. Mostra como é que a Holanda reabilitou bairros inteiros de armazéns deixados ao abandono com a queda da industria naval e Londres com a queda da industria maioritariamente têxtil.
Porque é que me fui lembrar da minha dissertação? Porque percebi a quantidade de pessoas que telefonei esta semana a propósito da quarentena que o COVID 19 nos pôs a fazer e o impacto que a pequena Tomaz está a ter na vida de outras pessoas e negócios.
Para além das “minhas” lojas, trabalho com as seguintes pessoas:
- Isabel, Olímpia e Joaquim na mão-de-obra.
- Conceição, Adolfo, Pedro e Isabel que fornecem quase toda a matéria-prima.
Todas estas pessoas que fazem parte da Tomaz, também interferem na vida de outras pessoas e também passaram a vender e produzir zero. E são estas pessoas, juntamente com todas as outras de pequenas marcas que têm um impacto importantíssimo na economia do nosso país. Temos benefícios zero, muitas vezes não somos levados a sério, e, salvo raríssima excepção, temos todos outros trabalhos paralelos que nos ajudam a pagar as contas.
O que é que eu gostaria de realçar com este texto? Que a mais pequena galeria de arte contemporânea, a marca de acessórios para a casa ou aquela que se especializou em recolher lixo da praia para fazer ténis (aka sapatilhas) fazem parte da economia do nosso país. E junto a estes pequenos projectos criativos e culturais, juntam-se sempre cafés, mercearias, lojas da especialidade e outros agentes económicos.
Apoiem negócios pequenos., comprem online.
Obrigada,
Eliana
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